“Traga-me o próximo,
Meu martelo é sedento e faminto
desTRÓI, desTRÓI
Aquilo que pode ser destruído”
O Martelo impiedoso é frenético,
Não vê perdão, nem súplica
“CoRRÓI, desTRÓI
Tudo deve ser destruído”
“Cuidado Martelo, cuidado Trovão
Nessa dança mimética instintiva
Pode ser o próximo no mundo em destruição”
“Destrua, desTRUA
Me leve na corrente louca
Solte minha alma enfim
Para o Réquiem final de meu grito!”
O Abutre sobrevoa destroços
Pedaços decreptos apodrecidos
Processo do que um dia foram coisas,
Sonhos crentes do coração desiludido
Ao longe se ouve o berro
“desTRÓI desTRÓI
Pedaços em desconstrução
Não sobra olho, braço, espírito
Medo covarde ou a cabeça da Razão”
Ao longe se ouve um suplício
“desTRUA desTRUA
O prazer de morte enfim
Quebre-me os pedaços
Pois eu não sou
Se o eu for enfim,
Ilusão”
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