Falar de poesia ás vezes é chato
tentar entender,
complicando o que se faz pra sentir
pode facilmente
tornar-se um ato enfadonho
Para não corrrer riscos
Muitas vezes prefiro os pássaros
aos criticos
e um súbito azul
como público predileto
Para não correr riscos
(ou seria o inverso)
Assumo ser poeta, assumo meu ofício
Sabendo que não serei eu
a dizer se meus poemas
Valem mesmo a pena
A mim cabe apenas dizer
criar-fazer lançar o tema
tudo por que, como disse um conterrâneo
Me recuso a viver num mundo sem sentido
Quero todos os riscos contido nos rabiscos
Nesse lúcido devaneio de se fazer poeta
Quero todos os riscos da vida
do florescer às feridas
Ameaçando a pobre meta dos meus dias
no sentir dos dias velozes
Arriscar-me, na liberdade da minha linguagem
À moda de quem se lança
De peito aberto a uma nova viagem
Sigo sem deixar nada Além do que fica da minha distração/ Ser humano é ser estrada na dor no amor ou na ilusão
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
A prova dos nove
Vou publicar no meu blog
a blague desses tempos
Vou postar em minha tela
o após dos segundos
Fazer um vídeo nosense
esperando minha fama
Lançar-me num tubo estrangeiro,
e tentar sair da lama
Talvez até twittar
um haikai quando plantar
meu bonsai de araucária
Afinal a vida é vária
e Tupi or not Tupi,
ainda é a questão
e apesar da ilusão
e do pesar do love
a alegria ainda
é a prova dos nove
a blague desses tempos
Vou postar em minha tela
o após dos segundos
Fazer um vídeo nosense
esperando minha fama
Lançar-me num tubo estrangeiro,
e tentar sair da lama
Talvez até twittar
um haikai quando plantar
meu bonsai de araucária
Afinal a vida é vária
e Tupi or not Tupi,
ainda é a questão
e apesar da ilusão
e do pesar do love
a alegria ainda
é a prova dos nove
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