sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Brisa movente do tempo II


Tudo por que andava distraído
e um dia soprou de leve
a brisa movente do tempo
sobre minha face sedenta de chuva,
e sol poento, e estrada presente
nas escolhas atadas à sina do grande amor

e viajei emocionado com todas as possibilidades de viver
Queria encontrar cada amigo, com no mínimo
uma madrugada para conversar
e compartilhar com eles sem mal entendidos,
posto que não há alegria maior
do que uma comunicação bem estabelecida,

Todo Indizível de nossas passagens e travessias,
Ainda não terminadas
Toda maravilha, toda poesia, todo espanto
De nossas conversas improvisadas
Poemas temporários,
Dias sem itinerários
Que como castelos de areia
À beira da praia
Se desfizeram com o beijo das ondas

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