terça-feira, 16 de março de 2010

A um poeta de Sanfona

"a João Pedro"

Amigo, teus braços
que desabrocham
melodias
do escuro silêncio da sanfona

Amigo, teus braços
que ponteiam
encantamentos
no limiar sereno do peito

Não param

Seus ritmos
de inspirado concertista do ar
ressoam animam encantam
a festa que não pode parar

Nos sussurros
Harmônicos do vento
Os poetas de alma sem momento
como ti

Se vestem da canção
eterna
Revelam com apenas
um acorde

um glorioso olhar de artista

Nenhum comentário: