Vivo um tempo
Ligado por nós de cores difusas
Vindas da falta de coerência
Sentindo um eterno presente desconexo
Em um labirinto de paredes polifônicas
Meu sentido de permanência
É algo que, enquanto salta, flutua
Sobre a cama que viaja sem resistência
Pela galáxia do agora surreal que se insinua
Não faz sentido a importância que não dou
Pela coerência perdida nos signos que trocamos
Pois quem disse que deveria haver
Mais do que um troca caótica
Na orgia do banquete de sangue que encenamos?
Não precisar das verdades
Ao derivar consciência da ausência
Deleitar-se na contradição sem pudor
No seio das visões fragmentárias
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