Pensar em poesia é uma besteira que me consola
Pois se é poesia de fato
É machado, sentimento que descola
A minha alma de seu medo
Hipócrita de personificação
Do pestilento ser que teme
Olhar-se ao sangrar dominação,
Do podre humano que foge
De sentir nos ossos o amor
Pela vida, por tudo
Dionisiacamente sem pudor
Senti que nos últimos tempos
O meu interior me domina
Na angústia das dúvidas
No desejo covarde que alucina
Por isso mato essa palavra fraca
Que na dança louca do intenso Brasil
Ainda é observação covarde
Que não vibra
Um comentário:
Muito legal essa!
Muito mesmooo!!!
Bjs.
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