sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Crueza Sensorial

Nesse momento prefiro o minimalismo covarde

À falácia dos grandes planos

Sou o mínimo rebelde mais visceral do universo

E não me digam nada sobre erros e castigos


Deixem-me estar em meu mundo

Mesmo que todos, sendo eu o principal

Saiba que o fim é a única verdade


Não me falem sobre o dever e as leis,

Sejam as cósmicas ou as naturais

Sei tudo sobre o sono da ignorância

E se dormir foi minha escolha,

Por cada segundo de meus preciosos sonhos

Não me acordem


Não definam a radicalidade de estar vivo

Pois a negação de tudo

É a radicalidade exposta á alma dos covardes


Deixem que sonhem todos os loucos

Deixe que o suicídio coletivo em curso continue

Zombemos das mortes

E vamos beber e dançar com aqueles

Que acordarem a tempo de verem as vísceras expostas

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