O Sol esperava radiante,
Tornando mais quente
Aquele dia frio de inverno
Saímos pelas ruas do centro
Cantando alegremente
Os santos nomes do senhor
Com três violões uma mridanga
Címbalos e muito amor
Estremecemos
as estruturas ilusórias da cidade
Embalamos o amor latente
No coração de cada cidadão vivente
Que se deparou com aquele cortejo
Alegre colorido e dançante...
Alguns estranhavam outros sorriam
Mas ninguém era capaz de ser indiferente
Àquela onda devocional
Como o violão em punho
Fui mergulhado no néctar
Pelo qual sempre ansiei
Associados maravilhosamente
Eu e amada fizemos parte
Daquela multidão singela
Que acordou mantricamente
As ruas de Curitiba
Fazendo ressoar aos quatro ventos
A vibração transcendental do mantra
Hare Krishna Hare Krishna
Krishna
Krishna Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare
Como se tomados por uma alegria
Maior do que nossos sorrisos e vozes
Fossem capazes de conter, cantávamos
Sem nos importar com os olhares espantados
Apenas tendo consciência
De estar fazendo aquilo de melhor
Que poderíamos fazer de nossas vidas:
Entoar os nomes do senhor Krishna
Trazendo paz para o coração do centro
Assim como no centro do coração está paz
Senhor Caitanya certamente se alegrava
Ao ver sua profecia amorosa ser cumprida
Ainda que de modo simples e humilde
Quem precisa mais
Do que algumas
melodias
E uns poucos instrumentos
Quando se tem o Maha-Mantra
E associação dos devotos?
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