Quero-queros
gorjeiam em berros
protejendo seus ninhos
o sol da manhã,
se levantando entre colinas
colore a imensidão dos caminhos
Mais um novo dia nascendo
longe da cidade
o esplendor é sempre
mais evidente
Verde ancestral
por entre os escombros
a vida se renova
Verde tapete
na lâmina d'água
a vida caminha
Deságua no som das àrvores
com seus galhos balançando
quase que o vento
mostra sua face
A sanga escorrendo
do ventre da terra
a água vertendo
do grande vazio,
um olhar que revela falta
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