1000 km depois, acho que já podem sair as palavras
lisas e frescas
como o vôo sincrônico de um casal de araras verdes
Sobre as veredas e curvas da estrada
lembro-me de um poeta japonês (estradeiro também),
costumava dizer que poesia boa,
como um salto ao além,
se escreve fora de casa
ao ar livre livrando as asas
E assim siguimos essa viagem musical
sobre quatro rodas
Brasil afora num passeio astral
Nenhum comentário:
Postar um comentário