quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Aprumo do rumo

Num dia
Vou compor
um soneto alexandrino
deixar de ser finalmente
um simples poeta menino

E no outro
vou buscar o charme
dos bêbados de Veneza
Quando meu lirismo está de Lua
meio maluco beleza

Zigue-Zague
Vaga-Lume
Luz Errante
Passo
e Vôo
Que não olha
para trás

Me perturba
Num instante
Um sonho Louco

viagem de palavras que se faz

em desequilíbrios vagantes
versos perturbam o rumo
de uma orquestra que busca seu prumo
no ritmo solto do mar

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