"a João Pedro"
Amigo, teus braços
que desabrocham
melodias
do escuro silêncio da sanfona
Amigo, teus braços
que ponteiam
encantamentos
no limiar sereno do peito
Não param
Seus ritmos
de inspirado concertista do ar
ressoam animam encantam
a festa que não pode parar
Nos sussurros
Harmônicos do vento
Os poetas de alma sem momento
como ti
Se vestem da canção
eterna
Revelam com apenas
um acorde
um glorioso olhar de artista
Nenhum comentário:
Postar um comentário