Em silêncio e aos poucos
O clima de cansaço geral
gestado na sobrevivência sem paixão
engole e envolve os seres urbanos
Através dos edifícios da cabeça
penetra a alma como um prego
o veneno anestésico da existência
Dopados no torpor da vida insossa
(por entre deveres e compromissos da rotina)
Cambaleiam e se arrastam
Insensivelmente, destrutivamente
O sono corrói os corações asfixiados
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