Gosto é do riso humilde
Da felicidade fácil
No contentamento verdadeiro
Gosto é das festas populares
Gosto muito do inconformismo
Do tapa derradeiro
Nas fuças da hipocrisia
Gosto é da arte sem rédeas:
Festim de alegria das pernas antropofágicas
Mas o que não gosto
É lista sem fim.
Começo a pensar
Que no nada se sentar
Tornar-me-á alguém
Chato e ranzinza
Perfeição demais é mentira
Ilusão pouca é bobagem
Reconhecer-se no vazio
É privilégio dos que tem coragem
Nenhum comentário:
Postar um comentário